Demorou bastante pra fazerem um filme sobre a história de Renato Russo, um grande nome da música brasileira. Talvez a indecisão entre qual formato seria feito (houve um projeto de documentário) e a possível reação da família tenham adiado tanto a transformação em filme dessa história que não podia deixar de ser contada.
E que história é essa? Um jovem que lê muito e escuta muita música começa aos poucos a escrever canções, aprender acordes no violão e a andar com um pessoal parecido com ele, enquanto conhecem as bandas punk estrangeiras do fim da década de 1970. Surge assim, entre bebedeiras, discos, discussões e shows, o Rock de Brasília.
É uma pena que a demora não tenha sido justificada por uma preocupação com a qualidade do filme ou cuidado com a importância dessa produção pra filmografia brasileira. Achei o filme "pouca coisa" pra um personagem de alto nível como é Renato Russo. E por que achei isso? Explico.
A escolha do elenco baseou-se na ideia de ter atores parecidos com os personagens da vida real. É legal ver atores fisicamente parecidos, ou, até mesmo, os filhos de dois dos integrantes da 2ª banda de Renato, a Legião Urbana. Mas, o que a maior parte do elenco tem de semelhança física, tem de inexperiência em atuação. Além disso, há cenas forçadas, em que trechos ou títulos de músicas de Renato são inseridas nos diálogos. Percebe-se que essa inserção foi proposital e pensada como algo que daria sentido ao roteiro. Mas aconteceu justamente o contrário. A sensação final do filme: Renato Russo merecia algo melhor.
O mais legal do filme: as cenas das apresentações e dos destemperamentos de Renato.
Trailer (canal oficial)
Ficha Técnica
Somos Tão Jovens (2013)
Direção: Antonio Carlos da Fontoura
Elenco: Thiago Mendonça, Laila Zaid, Sandra Corveloni, Marcos Breda, Bianca Comparato, Bruno Torres, Daniel Passi, etc.
Curiosidade: Nicolau Villa-Lobos interpreta seu pai, guitarrista da Legião Urbana.
Duração: 104 minutos.
E que história é essa? Um jovem que lê muito e escuta muita música começa aos poucos a escrever canções, aprender acordes no violão e a andar com um pessoal parecido com ele, enquanto conhecem as bandas punk estrangeiras do fim da década de 1970. Surge assim, entre bebedeiras, discos, discussões e shows, o Rock de Brasília.
É uma pena que a demora não tenha sido justificada por uma preocupação com a qualidade do filme ou cuidado com a importância dessa produção pra filmografia brasileira. Achei o filme "pouca coisa" pra um personagem de alto nível como é Renato Russo. E por que achei isso? Explico.
A escolha do elenco baseou-se na ideia de ter atores parecidos com os personagens da vida real. É legal ver atores fisicamente parecidos, ou, até mesmo, os filhos de dois dos integrantes da 2ª banda de Renato, a Legião Urbana. Mas, o que a maior parte do elenco tem de semelhança física, tem de inexperiência em atuação. Além disso, há cenas forçadas, em que trechos ou títulos de músicas de Renato são inseridas nos diálogos. Percebe-se que essa inserção foi proposital e pensada como algo que daria sentido ao roteiro. Mas aconteceu justamente o contrário. A sensação final do filme: Renato Russo merecia algo melhor.
O mais legal do filme: as cenas das apresentações e dos destemperamentos de Renato.
Trailer (canal oficial)
Ficha Técnica
Somos Tão Jovens (2013)
Direção: Antonio Carlos da Fontoura
Elenco: Thiago Mendonça, Laila Zaid, Sandra Corveloni, Marcos Breda, Bianca Comparato, Bruno Torres, Daniel Passi, etc.
Curiosidade: Nicolau Villa-Lobos interpreta seu pai, guitarrista da Legião Urbana.
Duração: 104 minutos.