quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Django Livre (Django Unchained)


    Um acúmulo de interpretações e personagens brilhantes, quadros externos belíssimos, sangue, música boa, diálogos fortes, miolos voando, piadas críticas e piadas tolas (sendo que a maioria faz rir). Isto é "Django Livre", segundo a minha percepção. Nada muito novo, considerando que Quentin Tarantino é o diretor e roteirista desta obra de western com quase três horas de duração.
    Após abordar o nazismo para dar vida (e muita morte) a seus personagens em "Bastardos Inglórios" (2009), o cineasta retrata neste filme outra das grandes chagas da humanidade: a escravidão de africanos na América. O cenário é a região Sul dos Estados Unidos no período ligeiramente anterior à Guerra Civil Americana, ao final da qual a escravidão foi proibida.
    Django (nome inspirado numa série de filmes western dos anos 60, cujo ator protagonista faz uma participação neste filme como escravista italiano) é um escravo comum pertencente a um fazendeiro comum até encontrar Dr. King Schultz, um dentista caçador de recompensas (!). Django pode ajudar Schultz em uma de suas caçadas e, por isso, este resolve comprá-lo. E é a partir disto que esta história, que começa muito antes do início do filme, se desenvolve.
    E dou outro motivo, além de todos os já citados, para assistir este filme: a Ku Klux Klan é sacaneada (não encontrei outra palavra melhor) em uma cena hilária, que só não é a melhor cena do filme, porque ele está cheio de cenas incríveis.
    O mais legal do filme: "It's me, baby.". Assistam e entenderão o porque.

Trailer

Ficha Técnica
Django Unchained (2012)
Direção: Quentin Tarantino
Elenco: Jamie Foxx, Cristoph Waltz, Leonardo Di Caprio, Kerry Washington, Samuel L. Jackson
Duração: 165 minutos

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