Um filme de cenas perturbadoras e polêmicas, como é de costume na obra de Lars Von Trier, que provocam angústia, medo, dor, fascinação. É aquele tipo de obra que, quando termina, te deixa pensando, tentando interpretar os diálogos, os sentimentos dos personagens e o fechamento da história. E que depois, ao trocar impressões sobre ele com algum amigo, há a percepção de que existem muitas visões diferentes sobre o filme, pois ele tem a característica de estar aberto a essas inúmeras possibilidades de entendimento.
A história: um casal -sem nome- perdeu seu filho pequeno num (talvez) acidente doméstico. A mulher entra em um estado de depressão profunda. O homem, terapeuta, decide submetê-la a uma cura terapêutica e a leva para uma cabana isolada no meio de uma floresta densa e escura. Ao desenvolver esse tratamento, o homem também inicia uma pesquisa sobre os sentimentos de sua mulher; enquanto isso, ela vai revelando toda a complexidade de sua culpa, dor e de seu desejo sexual.
Essa história, aparentemente, poderia ser lida como um clichê do cinema: casal perde o filho e tenta lidar com isso. Mas a maneira como é contada faz toda a diferença para a reação das pessoas em relação ao filme: muitos acharam genial, muitos, repugnante. Acho bastante interessante a maneira como o "verdadeiro" tema do filme vai se revelando aos poucos. E acho ainda que o mergulho na mente de um personagem perturbado não pode mesmo ser indolor e fácil. É da escolha do espectador decidir mergulhar ou não.
O mais legal do filme: o prólogo, de fotografia belíssima em P&B, que conta a história da morte do filho, com trilha sonora de uma ópera de Handel.
Trailer
Ficha técnica
Antichrist (2009)
Direção: Lars Von Trier
Elenco: Charlotte Gainsbourg, Willem Dafoe
Duração: 104 minutos
A história: um casal -sem nome- perdeu seu filho pequeno num (talvez) acidente doméstico. A mulher entra em um estado de depressão profunda. O homem, terapeuta, decide submetê-la a uma cura terapêutica e a leva para uma cabana isolada no meio de uma floresta densa e escura. Ao desenvolver esse tratamento, o homem também inicia uma pesquisa sobre os sentimentos de sua mulher; enquanto isso, ela vai revelando toda a complexidade de sua culpa, dor e de seu desejo sexual.
Essa história, aparentemente, poderia ser lida como um clichê do cinema: casal perde o filho e tenta lidar com isso. Mas a maneira como é contada faz toda a diferença para a reação das pessoas em relação ao filme: muitos acharam genial, muitos, repugnante. Acho bastante interessante a maneira como o "verdadeiro" tema do filme vai se revelando aos poucos. E acho ainda que o mergulho na mente de um personagem perturbado não pode mesmo ser indolor e fácil. É da escolha do espectador decidir mergulhar ou não.
O mais legal do filme: o prólogo, de fotografia belíssima em P&B, que conta a história da morte do filho, com trilha sonora de uma ópera de Handel.
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Antichrist (2009)
Direção: Lars Von Trier
Elenco: Charlotte Gainsbourg, Willem Dafoe
Duração: 104 minutos
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